Melakuera (メラクェラ) era o Grande Espírito de Fogo até que ele perdeu sua posição para Pack após sua derrota para ele sete anos antes do início da história.
Aparência[]
Melakuera não tinha um corpo corpóreo verdadeiro, mas tinha a capacidade de possuir corpos e dividir sua forma. Na sua forma inicial, Melakuera apareceu como uma massa vermelha de calor e energia. Mas, quando se manifestou em uma forma mais corpórea, Melakuera assumiu a forma de um cavalo alado, completamente coberto por chamas vermelhas. Todos os corpos de Melakuera pareciam cavalos de fogo, mesmo quando um de seus corpos possuía Chap. Melakuera acabou transformando-o na metade da manifestação de um homem vestido de chamas, meio cavalo de fogo.
Personalidade[]
Influenciado pelas constantes orações de paz e tranquilidade de seus amigos, Melakuera tornou-se um mediador para o equilíbrio do mundo. Como mediador, Melakuera executou as condenações de seus julgamentos com todo o seu poder. Melakuera não tinha tolerância por Emilia, pois a considerava perigosa para o equilíbrio do mundo por ser uma meia-bruxa. Melakuera fala de uma maneira muito robótica, de fato, favorecendo os pronomes arcaicos em japonês vós (汝 nanji) e Eu(我 ware). Sua voz reflete seu papel como árbitro do mundo.
História[]
Há muito tempo, em um passado distante, uma faísca de uma fogueira criou um “a coisa” que não possuía nenhuma inteligência ou autoconsciência. Perto da fogueira de onde a “coisa” nasceu, havia uma família composta por um pai, uma mãe, um filho, e uma filha. Certo dia pai da família passou a função de gerenciar a fogueira para seu filho e, sempre que o menino acendia o fogo, “a coisa” aparecia das chamas. Acompanhando a família por décadas, o menino acabou se tornando pai e depois avô. No entanto, o homem acabaria chegando ao fim de sua vida e faleceria enquanto orava pela segurança contínua de sua família. Após a morte do homem, o ser que o havia seguido por toda a sua vida adquiriria autoconsciência pela primeira vez. Lembrando-se de como o homem o chamava de amigo, o ser, um espírito menor, resolveu cumprir a última oração de seu amigo. Ao ver o túmulo do homem, o espírito menor sem nome pegou o nome gravado nele - Melakuera - para que o nome do homem continuasse vivo até sua morte. Como único amigo do homem, Melakuera seguiria os desejos de seu amigo, mantendo a paz e a tranquilidade, protegendo o mundo de todos os perigos e salvando todos os outros do sofrimento.
Por fim, Melakuera se tornou um dos quatro espíritos mais poderosos do mundo, conhecidos coletivamente como os Quatro Grandes Espíritos. Cada um dos Quatro Grandes representa um dos quatro atributos elementares primários. Melakuera, como portador do fogo, ficou conhecido como o Árbitro.
Muitos anos após o nascimento de Melakuera, a Bruxa da Inveja usou seu terrível poder para dizimar metade do mundo inteiro. Embora tenha sido derrotada e aprisionada por heróis, os atos sombrios de Satella garantiram que seu nome nunca fosse esquecido. Toda raça de meio-elfos, especialmente as mulheres com cabelos prateados e olhos roxos azulados, enfrentaram preconceito porque a Bruxa da Inveja supostamente se encaixava nessa descrição. Muitos seres, inclusive Melakuera, acreditavam que os meio-elfos de cabelos prateados eram descendentes da Bruxa e, portanto, deveriam ser destruídos caso seguissem seus passos.
Em algum momento, Melakuera entrou em conflito com outro espírito cujo poder rivalizava com o dos Quatro Grandes. Esse espírito semelhante a uma besta usava magia de fogo para gerar e manipular gelo, em contraste com Melakuera, que invocava chamas reais. Sua temível batalha incendiou uma cidade inteira e ficou conhecida em todo o mundo como um exemplo do que os Quatro Grandes Espíritos eram capazes de fazer. O espírito semelhante a uma besta escapou da ira de Melakuera e mais tarde ficou conhecido como a “Besta do Fim” por sua capacidade de rivalizar com os Quatro Grandes.
Centenas e centenas de anos depois, sete anos antes da história, Melakuera enviou alguns de seus olhos para a Floresta Elior para explorar a floresta em busca de Emilia, mas eles sempre eram derrotados por Pack. Por fim, após sentir um imenso poder mágico vindo da floresta, Melakuera decidiu aparecer lá. Pack e Melakuera lutaram na Floresta Elior, terminando com a vitória de Pack. Ironicamente espelhando o destino de seu amigo, após a morte de Melakuera, Emilia sentiu a necessidade de fazer um túmulo com o nome dele, apesar de ele não ter deixado nenhum corpo para enterrar.[1]
Habilidades[]
Grande Espírito: Como o Grande Espírito que preside a Mana de Fogo, Melakuera é capaz de usar uma grande quantidade de mana em seus ataques de fogo. Melakuera é capaz de lançar bolas de fogo abrasadoras que reduzem tudo em seu caminho para cinzas. Além disso, Melakuera é capaz de usar suas asas de fogo para lançar ondas de calor maciças que afetam uma grande área, transformando tudo dentro da área em restos queimados.
Clonagem: Melakuera é capaz de criar clones com diferentes níveis de poder, capazes de agir independentemente. Um total de sete, incluindo o original, foi mencionado e os utiliza para poder arbitrar em todo o mundo.
Possessão: Ao formar um contrato com alguém, Melakuera é capaz de assumir o controle de seu corpo.
Inteligência: Melakuera era um espírito astuto. Ele enganou os outros para burlar a barreira que Pack montou sobre a Floresta Elior. Ele também liberou intencionalmente o veneno da Serpente Negra na floresta para ver se Emilia usaria seu poder.
Assas de Fogo: Uma técnica na qual o corpo flamejante de Melakuera produzia asas tão quentes que distorciam a atmosfera atrás dele. Melakuera avançava enquanto produzia ondas de calor que vaporizavam o ambiente ao seu redor. Esse ataque foi declarado como capaz de queimar a própria alma.
- ↑ O nome do grande espírito do fogo estava gravado nele, mas não havia nada enterrado ali. Era uma sepultura apenas no nome. Fazer tal coisa pode não ter sido um consolo para o grande espírito. Mas, por alguma razão, Emilia sentiu que tinha que fazer isso”. Re:Zero Prelúdio: Bonds of Ice, Capítulo 4, Seção 8.