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Yorna Mishigure (ヨルナ・ミシグレ) é a Sétima General Divina do império sagrado de Volakia. Governante da Cidade Demoníaca de ChaosFlame, sua beleza e astúcia são tão perigosas quanto fascinantes.

Aparência[]

Yorna é uma bela kitsune, uma mulher-raposa, com um físico esguio e sedutor. Seus olhos azuis penetrantes são emoldurados por cílios longos, transmitindo uma aura à vez lânguida e sagaz. Seu cabelo, majoritariamente branco, degrada-se em pontas cor de laranja vivo, assemelhando-se a uma chama. Adornos feitos de ossos, chifres, escamas, e outros troféus ornamentam seus cabelos com um aspecto exótico, reforçando sua natureza semihumana. No topo da cabeça, um par de graciosas orelhas alaranjadas revelam sua ancestralidade.

Geralmente vestida com um quimono ricamente trabalhado em tons de azul marinho com motivos florais verdes, Yorna emana uma aura quase preguiçosa. As mangas largas deixam entrever seus ombros delicados, enquanto seu obi (cinto) verde exibe detalhes florais em preto. Suas nove caudas de raposa, em um laranja vibrante, combinam perfeitamente com seu traje. É comum vê-la com seu Kiseru (Cachimbo japonês), adornado com ouro e tons arroxeados. Mais do que um acessório, esse cachimbo conduz sua Magia.


Personalidade[]

O temperamento de Yorna é uma mistura de fogo e sedução. Ela é problemática, imprevisível, e já foi descrita como sedenta por caos. Rebeliões contra o Império não são novidade sob seu comando, obrigando Vincent e os outros Generais a intervir em ChaosFlame mais de uma vez. Mesmo assim, o Imperador tolera seus caprichos, pois ela permanece valiosa. Yorna, por sua vez, é obcecada com a posição de Imperador (não necessariamente com Vincent), almejando tornar-se a consorte favorita, cercada de luxo e poder.

Em conversas, Yorna revela seu lado brincalhão, sarcástico e, por vezes, arrogante. Ela raramente se sente pressionada a responder com pressa, até mesmo quando se dirige ao Imperador. Suas palavras costumam ser provocativas, gerando atritos com figuras mais temperamentais como Kafma Irulux. Seu prazer em semear confusão a torna, de certa forma, tão perigosa quanto a impetuosa Priscilla Barielle, porém com um tom mais lânguido e menos insultos diretos.

Apesar de sua reputação rebelde, Yorna possui um lado inesperadamente afetuoso. Sua maior fraqueza são crianças e semihumanos. Por eles, ela está disposta a lutar ferozmente, contrariando até mesmo ordens imperiais. Durante o falso "Grande Desastre" em Chaosflame, ela desafiou as diretrizes de fuga do imperador e apostou todas as suas fichas na defesa da cidade, assegurando-a como um porto seguro para aqueles perseguidos por sua linhagem.

História[]

Cerca de 300 anos antes da era atual, uma jovem camponesa chamada Iris (アイリス, Airisu) conheceu e abrigou Eugard Volakia, um imperador de Volakia que havia sido deposto de seu trono. Os dois se apaixonaram, e Iris protegeu e apoiou Eugard em seu caminho de volta ao poder. No entanto, no dia em que deveriam se reencontrar, foram traídos, e Iris foi morta pelas raças dos humanos-lobo e humanos-toupeira. Devastado pela perda de Iris, Eugard sucumbiu à loucura. Como consequência, ordenou o extermínio de todos os humanos-lobo e humanos-toupeira remanescentes no Império. No entanto, sua insanidade não foi apaziguada, e ele decidiu lançar uma maldição sobre Iris, utilizando os corpos das vítimas de sua vingança como núcleo do feitiço. Essa maldição, conhecida como Maldição do Casamento de Alma, trouxe Iris de volta à vida, mas ao custo de fazê-la passar por um ciclo interminável de reencarnações.

Ao iniciar seu ciclo de reencarnação, o desejo mais profundo de Iris tornou-se reencontrar Eugard. A origem desse desejo ardente estava ligada à existência dos Observadores de Estrelas (Stargazers), os quais ela acreditava serem uma das práticas malignas do Império Volakia.[1] Com o tempo, Iris também aprendeu a utilizar a antiga Técnica do Casamento de Alma.

Muitos anos depois, Iris reencarnaria novamente como uma humana chamada Sandra Benedict (サンドラ・ベネディクト, Sandora Benedikuto). Como Sandra, ela teve um filho com o septuagésimo sexto imperador de Volakia, Drizen Volakia. A criança recebeu o nome de Prisca Benedict, mais tarde conhecida como Priscilla Barielle. No entanto, Sandra faleceu ao dar à luz Prisca, e reencarnou como uma humana-raposa sob um novo nome: Yorna Mishigure. Devido à sua linhagem, tornou-se a "Senhora" da Cidade Demoníaca Chaosflame, e viveu por meio da Cerimônia de Seleção Imperial sem saber que sua filha havia sobrevivido e assumido o nome de Priscilla. Algum tempo após a coroação de Vincent Volakia como o septuagésimo sétimo imperador de Volakia, após a reinstalação do sistema dos Nove Generais Divinos, Yorna foi nomeada como a Sétima General Divina do Exército Imperial.

Cerca de dois a três meses antes dos eventos da história principal, Yorna iniciou uma rebelião contra o Império ao descobrir que Zoey, a irmã mais velha de Tanza, havia sido assassinada por soldados que estavam em uma fortaleza próxima a Chaosflame. Eles usaram a morte de Zoey como entretenimento. Após a audiência de Tanza com Yorna, a rebelião começou com um ataque à fortaleza, onde a maior parte dos soldados foi exterminada; no entanto, alguns conseguiram escapar. Logo depois, Yorna foi confrontada por Madelyn Eschart, mas a batalha entre elas terminou em empate. Para encerrar o confronto, Yorna propôs a Madelyn que os soldados fugitivos lhe fossem entregues em troca do fim da rebelião.

Algum tempo depois, após Madelyn ter repassado sua mensagem, Yorna enfrentou Cecilus Segmunt e Arakiya, quando os generais do Exército Imperial lançaram um ataque contra Chaosflame. Apesar da imensa força de Relâmpago Azul e da Devoradora de Espíritos, dois dos mais poderosos combatentes do Império, eles foram incapazes de derrotar Yorna devido ao uso da Técnica do Casamento de Alma. No fim, as exigências de Yorna foram atendidas, e o próprio imperador ordenou que os soldados fugitivos fossem enviados a Chaosflame, encerrando a rebelião.

Habilidades[]

  • Técnica do Casamento de Almas (魂婚術, Konkon-jutsu): é uma técnica secreta há muito tempo perdida do velho mundo, esquecida pela maioria das pessoas. Ao dividir seu próprio Od e concedê-lo a alguém de sua escolha, Yorna passa seu um poder para essa pessoa refletindo o seu próprio, e junto a isso, aumenta as suas capacidades de cura, a tal ponto que alguém agindo sob o Casamento de Almas poderia receber ferimentos fatais e ser completamente curado em poucos instantes pela habilidade. No entanto, para que o Casamento de Almas funcione, Yorna não só deve amar o receptor dessa habilidade, como também deve ser amada por essa pessoa em retorno. Se essa condição não for cumprida, o Casamento de Almas não funcionará. Além disso, Yorna pode aplicar este conceito a objetos inanimados, como seu Kiseru dourado, o Castelo Lápis Carmesim e a Cidade Demoníaca ChaosFlame. Isso a permite manipular livremente objetos imbuídos com o Casamento de Almas, como causar explosões remotas, ou manipular as telhas de telhado para formar degraus no ar. Durante a Destruição de ChaosFlame, Yorna lançou o Casamento de Almas sobre a maioria, senão todos, os residentes da cidade, bem como sobre os próprios edifícios, permitindo-lhe atacar as sombras que engoliam a cidade naquele momento, manipulando edifícios próximos e os arremessando contra os tentáculos que se aproximavam. Da mesma forma, ela pode causar explosões nos objetos afetados pela Técnica do Casamento de Almas, como demonstrado ao explodir não apenas o Castelo Lápis Carmesim, mas também Chaosflame em si, para repelir a sombra.
  • Maldição (呪い, Noroi): Yorna é afligida pela Maldição do Casamento de Almas, uma maldição lançada sobre ela por Eugard Volakia.
    • Maldição do Casamento de Almas (魂婚呪, Konkon Noroi): A Maldição do Casamento de Almas, também chamada de Maldição dos Espinhos (茨の縛め, Ibara no Imashime) por Priscilla Barielle, é uma maldição que arrasta uma alma perdida de volta sem entregá-la a Od Lagna. Foi lançada sobre Yorna por Eugard Volakia. Como a alma de Yorna não pode ir para Od Lagna após a morte, ela não recebe o tratamento adequado de uma alma depois de sua morte, vai para a terra e reencarna repetidamente em outro recipiente. Não se sabe se a maldição tem alguma relação com a Técnica do Casamento de Almas.

Equipamentos[]

  • Kiseru Dourado: Aparentemente inofensivo, esse cachimbo é a extensão dos poderes de Yorna. A fumaça que ele gera possui propriedades mágicas e defensivas, resistindo a golpes poderosos. Yorna também o utiliza para realizar certos feitiços de reconstrução.
  • Vários objetos amados: Yorna usa vários acessórios, joias e até artigos de vestuário feitos por aqueles que a amam. Imbuídos em sua Técnica de Casamento de Almas, os vários objetos podem receber qualquer ataque fatal ou que cause ferimentos graves destinados a Yorna, embora ao custo dos próprios artigos.
  1. Yorna não pôde evitar sentir um amargor em seu íntimo ao ouvir aquela palavra ecoar —"Observador de Estrelas"— dita por sua boca com tanta confiança. A existência dos Observadores de Estrelas era uma das práticas malignas de Volakia. Pelo menos, era assim que Yorna poderia descrevê-los. A origem de seu desejo fervoroso não era alheia aos Observadores das Estrelas. Re:Zero Light Novel Volume 30, Capítulo 1, Seção 4.
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